domingo, 26 de abril de 2015

sábado, 25 de abril de 2015

autismo




Algumas pessoas desconhecem ainda o que é o autismo e a importância dessa síndrome aos pais de portadores dela. Em nosso blog vamos tentar trazer à lume algumas considerações sobre o assunto Partindo de um conceito simples, deixando ao leitor a possibilidade melhor se inteirar através dos links abaixo inclusos.

 

O que é autismo?

 

 A palavra vem do grego: "auto" que significa de si mesmo.

 

 

 

 

É um transtorno global do desenvolvimento por alterações significativas na comunicação, interação social e no comportamento. Os estudiosos dizem que já se pode observar desde os 24 meses, porem fica  melhor caracterizada a partir dos 03 anos de idade.



 

  Sinais:

- falta de interesse no relacionamento com outras pessoas;

-Não responde quando chamam por seu nome;

-evita contato visual;

-fala com dificuldade;

-demonstra dificuldade de compreender e se fazer comprender;

-repete palavras, frases, gestos e movimentos;

-expressa-se por gestos;

-possui resistência a mudanças,

- prefere o isolamento;

-apega-se a objetos;

pode não demonstrar envolvimento afetivo.

 

        Claudia Coelho de Moraes, mãe de Gabriel de 23 anos, autista, argumenta que há um equívoco em se pensar na síndrome somente como algo próprio da infância e demonstra grande preocupação com o futuro do filho, em sociedade, quando partir deste mundo. Ela diz que a primeira frase que os pais ouvem é: "Seu filho tem autismo infantil". E que ao receberem essa notícia pensam que seus filhos vão melhorar na fase adulta, mas o autismo permanece da infância, adolescência  e até a senilidade. E os pais, como, ela, se perguntam, o que será dos filhos quando não estiverem na terra para protegê-los. Ela diz que autistas adultos não têm acesso ao trabalho, a escolas adequadas, que terapeutas desistem do tratamento, por entenderem que é perda de tempo. Alega que falta residências abrigadas ou assistidas, onde os autistas possam conviver com pessoas de sua idade. Alerta que o destino de um autista adulto não se resume a grandes doses de medicamentos. No tocante à questão pública e governamental  no que concerne à assistência ao autista salienta que "O custo que um autista dá aos cofres públicos se estiver investido num atendimento especializado é menor que os gastos com internações constantes. E pergunta-se onde o autista encontrará apoio, no caso de morte dos pais?


redetiradentes.com.br (diário de um autista).
 


Quais são os direitos das pessoas com autismo?

Tem os mesmos direitos previstos na CFB/88 e leis: 7.853/89, 8.744/93, 8.899/99, 10.098/200, 10.741/2003 (idosos), lei 12.764/2012..

 

Direitos dos autistas

 

Podem utilizar os benefícios que assistência social oferece no município de sua cidade;

Tem direito a tratamento diferenciado e direto nas repartições públicas, empresas concessionárias, financeiras, não se sujeitam a filas.

- O adulto com autismo pode dar continuidade aos estudos fundamental, médio gratuitamente, conforme lei federal 9.394/96 e também tem acesso à educação superior, em escolas públicas e privadas;

Tem direito à prática de esporte e lazer, porque isso contribui para o seu desenvolvimento social e psíquico;

Podem ser inseridos no mercado de trabalho, nos casos de autismo, sem deficiência intelectual ou de deficiência leve, através de programas de capacitação próprios, tem ainda o direito de não serem discriminados ou sofrerem bullyng.


Existem alguns benefícios já estabelecidos para os autistas, como isenção de IP/IOF. Os benefícios poderão ser utilizados a cada três anos, sem limite dos números de aquisições, de acordo coma Portaria Ministerial SEDII/MS Nº 02 de 21 de novembro de 2003. Veja em:http://corautista.org
https://img2.blogblog.com/img/video_object.png
 


 

 

 

 

 



 

Autismo II

Resultado de imagem para fotos de idosos autistas

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O autismo é uma doença que leva ao desamparo muitas pessoas no Brasil. Felizmente, existem entidades assistencias que se preocupam com esses doentes, como a Casa de David em São Paulo. casadedavid.net.br. No Rio Grande do Sul, há também Casas de Acolhimento e Associações que se dedicam a dar apoio material e psicológico aos doentes e às famílias, como a casa de Acolhimento de Bento Gonçalves, na rua Tv Silva Paes 329, bairro Cidade Alta. www.bentogoncalves.rs.gov.br. As pessoas que sofrem maior abandono são as idosas. Segundo a  Associação de Pais e Amigos de Autistas, AMARS, amarsautismo.blogspot.com.br,  

"é preciso urgente que o governo volte os olhos para todos os autistas, não só para a crianças, mas também para os idosos, que muitas vezes são esquecidos, pois todos precisam tratamento continuado, assistência médica multidisciplinar e odontológica". Os idosos autistas têm os mesmos problemas dos idosos comuns, só que mais agravados, pois não têm estímulos para melhorar a qualidade de vida, fazer atividades físicas ou de lazer.

A AMARS, inclusive,  está precisando de assinaturas de apoio à criação de Centro especializado em Autismo. A associação encontra-se apoiando também a pesquisa da nutricionista Rita Cerutti, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), que realiza pesquisa sobre hábitos de alimentação desse grupo de pessoas, e também a pesquisa da mestranda HAX da Universidade de Pelotas, que está traçando o perfil de estilo de vida de adolescentes com autismo no Rio Grande do Sul. Uma pesquisa sobre autismo no RS, feita por Alexandre Auler e José Silva, da Associação de Autista de Pelotas, Pandorga,  demonstrou que há um abismo entre os direitos assegurados em lei e a realidade da vida dos pacientes. Um grave problema é o estado físico e psicológico dos pais, que muitas vezes, doentes, não conseguem levar os filhos ao locais de tratamento para os cuidados necessários.  Também foi observado no estudo, a grande preocupação dos país com o lugar onde os filhos poderão ficar, quando morrerem. E um dos pais pergunta: "Por que os profissionais não podem trabalhar com nossos filhos em casa?". Eis um depoimento extraído do trabalho:
 
 
"Regina, irmã de Rafael, 31 anos
  
O Rafael ele tem síndrome de Down e autismo. Ele tem, agora, trinta
e um anos. Bom, a nossa maior dificuldade, então, sempre foi essa questão
de ele ter um lugar pra estudar, pra se desenvolver e pra ter a
socialização, pra que ele convivesse com outras pessoas. Alguns lugares
em que a gente levou, o Rafael sempre era, era feito uma triagem com
ele e ele acabava sendo rejeitado em muitos, muitos ambientes, né.
Então, a nossa maior dificuldade, a minha maior dificuldade sempre foi
essa de saber o que fazer com o Rafael. Onde é que, onde é que a gente
vai levar? Não existia nenhum lugar. Sempre, aquilo foi tão impactante
de ter sempre um não, sempre um não. “A gente vai fazer a triagem”, aí

sempre era aquela expectativa: ah, agora vai dar certo, e aí vinha um
não. “Ele não vai se adaptar aqui, ele não vai ser bem recebido”, e a
gente foi acabando desistindo. Ele ficou em casa durante muitos anos.
 
Desde os oito anos até vinte e oito, vinte e sete anos, que a gente conseguiu
 
então uma instituição onde ele é muito feliz hoje.".



 

"Tenho um filho autista com nome Marcos Alexandre, ele tem 28 anos.

Têm as leis, têm os direitos, mas não estão sendo cumpridas, porque
meu filho vive, praticamente, ele me foge, vai pra rua, fica, né, à mercê
das pessoas que batem nele, surram, tudo assim. Porque não tem
atendimento. Eles precisam de um lugar onde possam cuidar, tratar
eles bem. Até mesmo pela segurança deles, porque meu filho tá sendo
 
agredido constantemente. Por causa que eu não tenho como segurar
ele em casa. Eu não tenho como manter ele só em roda de mim. E tem
horas que ele me foge, ele sai, ele vem espancado, ele vem judiado. E
eles precisam de alguém que entendam eles, alguém que ensine, que
batalhe pela educação, pelas coisas que eles precisam, né. E minha maior
tristeza é ver meu filho na rua, apanhando dos outros, sofrendo agressão


 são, sofrendo injúria, chamando de louco".

Fotos e vídeos relacionados.
 

 




















































 
 
 

 
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