De acordo com a Organização Mundial de Saúde(OMS), Qualidade de Vida é a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.
Neste contexto,
identifica-se como item imperativo do processo a saúde.
Saúde não se
caracteriza por falta de doença. Saúde é relativo e subjetivo, dinâmico,
complexo e relaciona-se com bem-estar, felicidade, equilíbrio metal, orgânico,
emocional, social e espiritual.
Como indivíduos e
como coletividade, vivemos em famílias, grupos de trabalho/estudo e também
temos uma vida social, nos quais sempre primamos por estar bem, satisfeitos e
realizados. Para que isso seja possível precisamos reconhecer nossas próprias
emoções e as emoções dos outros, saber como lidar com elas, sem perder a noção
de tempo e espaço, do que é legal e moral.
Sendo assim,
precisamos aceitar as exigências da vida. Saber lidar com as emoções boas e
desagradáveis: alegria/tristeza; coragem/medo; amor/ódio; serenidade/raiva; ciúmes;
culpa; frustrações. Identificar seus limites e buscar ajuda, quando necessário,
o que nos remete ao conceito de Saúde
Mental.
Saúde Mental é a condição de bem-estar em que o indivíduo tem percepção do seu
potencial, consegue lidar com o stress cotidiano, equilibrar o interno e o
externo, trabalhar de forma produtiva e contribuir para a sua comunidade. Varia
conforme a cultura, teorias, julgamentos e não implica em ausência de
transtorno.
Um transtorno mental é
uma síndrome ou um padrão psicológico de significação clínica, que costuma
estar associada a um mal-estar ou a uma incapacidade. Neste sentido, convém
destacar que uma doença mental é uma alteração dos processos cognitivos e
afetivos do desenvolvimento, que se traduz em perturbações em nível de raciocínio,
comportamento, compreensão da realidade e da adaptação às condições da vida.
Não existe uma fórmula mágica para nos
livrarmos de possíveis perturbações, mesmo porque, as perturbações, desafios,
frustrações e demais dissabores da vida são os professores que nos ensinam a
viver. O que pode nos ajudar é desenvolvermos meios de saber lidar com as situações
difíceis. Tais como, manter uma dieta saudável, dormir de 7 a 8 horas por dia,
fazer alguma atividade física pelo menos três vezes por semana, ter momentos de
reflexão e relaxamento frequentes, não exigir tanto de si mesmo, não se culpar
por tudo que acontece de errado ou ruim a sua volta, fazer coisas boas para si
mesmo e para os outros.
Jair Brollo, Psicólogo.
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