Dermatopolimiosite é uma
doença autoimune, inflamatória, que atinge a pele e a musculatura.
Os autores costumavam
dividir a doença entre dermatomiosite e polimiosite. Hoje juntaram os nomes,
porque perceberam não haver muita diferença nos sintomas. Ambas são
consideradas miopatias inflamatórias.
A polimiosite caracteriza-se pela perda
muscular, enquanto a dermatomiosite atinge a pele. São doenças crônicas
inflamatórias. O primeiro relato da doença surgiu em 1863, na Alemanha em
estudo do pesquisador Wegener, mas apenas em 1975, houve diagnóstico real por
Bohan e Peter. Esses autores classificaram as miopatias inflamatórias em:
- Polimiosite primária idiopática;
- Dermatomiosite primária idiopática;
- Dermatomiosite ou
polimiosite associada com neoplasia;
- Dermatomiosite ou
polimiosite de infância
- Dermatomiosite ou
polimiosite associada a outras doenças de colágeno.
- outros autores que
estudaram a doença foram Benker e Engel, os quais distinguiram as formas
principais em polimiosite e dermatomiosite.
Ambas são doenças
relativamente raras. A incidência é de 0,5 a 10 casos por 1000.000.
A faixa etária mais atingida
está entre 5 a 15 anos e de 45 a 64 anos.
Em
relação ao sexo, as mulheres são as mais afetadas.
Sintomas:
vão de manchas na pele, nas pálpebras, nas mãos, nas áreas das articulações, no caso
da dermatomiosite, que é a forma de polimiosite que está associada às lesões
cutâneas.
Febre, fraqueza muscular,
principalmente na cintura escapular e pélvica. Dificuldade para se pentear, escovar
os dentes, levantar de uma cadeira, subir escadas, para engolir, ocorrência
frequente de engasgos.
Diagnóstico: É
feito com base no quadro clínico e exames complementares. Nos exames devem ser
verificadas as elevações de enzimas musculares – CPK, TGO, aldolase. Outros
exames são: Auto anticorpos, Biópsia muscular, Biópsia de pele, Eletromiograma.
Nas pesquisas de laboratório os exames mostram exagerada quantidade de creatina
na urina, aumento de transaminases e da aldolase, excreção maciça de potássio
com hipocalemia e aparecimento de mioglobulina na urina.
Tratamento
Não existe cura completa à
doença. Mas o tratamento deve ser iniciado tão logo diagnosticado, para evitar
atrofia muscular. O tratamento melhora a qualidade de vida do doente.Inclui
o uso de corticosteroides e agentes imunossupressores para controlar o avanço da doença. É necessário também
fazer-se fisioterapia.
Medicação:
A
PREDNISONA é a droga mais utilizada para minimizar a doença.
Entre
os citotóxicos e Imunossupressores são utilizados: Clorambucil, Azatioprina,
Ciclofosfamida, Ciclosporina, gamaglobulina.
O
Metotrexato é mais utilizado após já ter sido usada a Azatoprina. Esse é
bastante eficiente e possui ação mais rápida.
Atente para o
fato de que o conteúdo dessa página está baseado em estudos, visando
esclarecimento. Em caso de dúvidas, sempre busque orientação médica
especializada.
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