segunda-feira, 7 de maio de 2018

Dermatopolimiosite





Dermatopolimiosite é uma doença autoimune, inflamatória, que atinge a pele e a musculatura.

Os autores costumavam dividir a doença entre dermatomiosite e polimiosite. Hoje juntaram os nomes, porque perceberam não haver muita diferença nos sintomas. Ambas são consideradas miopatias inflamatórias.

 A polimiosite caracteriza-se pela perda muscular, enquanto a dermatomiosite atinge a pele. São doenças crônicas inflamatórias. O primeiro relato da doença surgiu em 1863, na Alemanha em estudo do pesquisador Wegener, mas apenas em 1975, houve diagnóstico real por Bohan e Peter. Esses autores classificaram as miopatias inflamatórias em:

- Polimiosite primária idiopática;
- Dermatomiosite primária idiopática;
- Dermatomiosite ou polimiosite associada com neoplasia;
- Dermatomiosite ou polimiosite de infância
- Dermatomiosite ou polimiosite associada a outras doenças de colágeno.
- outros autores que estudaram a doença foram Benker e Engel, os quais distinguiram as formas principais em polimiosite e dermatomiosite.

Ambas são doenças relativamente raras. A incidência é de 0,5 a 10 casos por 1000.000.

A faixa etária mais atingida está entre 5 a 15 anos e de 45 a 64 anos.

Em relação ao sexo, as mulheres são as mais afetadas.

Sintomas: vão de manchas na pele, nas pálpebras,  nas mãos, nas áreas das articulações, no caso da dermatomiosite, que é a forma de polimiosite que está associada às lesões cutâneas.
Febre, fraqueza muscular, principalmente na cintura escapular e pélvica. Dificuldade para se pentear, escovar os dentes, levantar de uma cadeira, subir escadas, para engolir, ocorrência frequente de engasgos.

Diagnóstico: É feito com base no quadro clínico e exames complementares. Nos exames devem ser verificadas as elevações de enzimas musculares – CPK, TGO, aldolase. Outros exames são: Auto anticorpos, Biópsia muscular, Biópsia de pele, Eletromiograma. Nas pesquisas de laboratório os exames mostram exagerada quantidade de creatina na urina, aumento de transaminases e da aldolase, excreção maciça de potássio com hipocalemia e aparecimento de mioglobulina na urina.

Tratamento

Não existe cura completa à doença. Mas o tratamento deve ser iniciado tão logo diagnosticado, para evitar atrofia muscular. O tratamento melhora a qualidade de vida do doente.Inclui o uso de corticosteroides e agentes imunossupressores para controlar o avanço da doença. É necessário também fazer-se fisioterapia.

Medicação:

A PREDNISONA é a droga mais utilizada para minimizar a doença.
Entre os citotóxicos e Imunossupressores são utilizados: Clorambucil, Azatioprina, Ciclofosfamida, Ciclosporina, gamaglobulina.

O Metotrexato é mais utilizado após já ter sido usada a Azatoprina. Esse é bastante eficiente e possui ação mais rápida.

Atente para o fato de que o conteúdo dessa página está baseado em estudos, visando esclarecimento. Em caso de dúvidas, sempre busque orientação médica especializada.

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