sábado, 15 de junho de 2019

Infarto do miocárdio




Infarto do Miocárdio é a doença que tem o nome técnico de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), condição conhecida como parada ou ataque cardíaco. É a segunda causa mais conhecida de mortes no Brasil. Uma das questões mais graves de saúde pública. O infarto ocorre quando a circulação do sangue é interrompida em uma parte do coração. As doenças cardiovasculares representam 30% das mortes.   As regiões do Brasil mais afetadas pela doença, segundo o IBGE e Revista Exame, são as regiões Sul e Sudeste. Atinge mais os homens na faixa de 40 a 60 anos, contudo atualmente as mulheres vem sendo afetadas, devido às estressantes jornadas de trabalho que incluem tarefas de casa e trabalho fora de casa.

Os principais sintomas são:
ansiedade
náuseas
vômitos
fraqueza
vertigem

Os pacientes comumente referem dor intensa (do tipo pressão ou compressão) na parte central do tórax, acima do estômago, que irradia para o braço esquerdo e dedos.

No diagnóstico clínico percebe-se a ansiedade, sensação de morte iminente, dor muito forte, agitação, suor em profusão, pulsação acelerada, podendo chegar a 150 e ritmo irregular.

O diagnóstico laboratorial é feito com eletrocardiograma e exame de sangue.

No eletrocardiograma o sinal do infarto Q mostra o início da onda T apiculada e um supradesnivelamento do segmento ST, em 20 minutos depois da dor. Após 2 horas surgem as ondas Q e desaparecem as ondas R. O músculo cardíaco que se necrosa permanece necrosado para o resto da vida do paciente.

No exame de sangue o que se busca são os números de leucócitos, que se apresentam acima de 15.000,00 até o final da primeira semana, também é observado o nível de enzimas, que nesses casos excedem em duas vezes o valor normal do paciente.

Prevenção: 

Fazer uma dieta equilibrada isenta de gorduras e açúcares
Atividade física
Controle de Peso
Controle da diabetes e hipertensão
Consultar o médico regularmente,

Doutor Drauzio Varela salienta que é importante o uso de dois AAs por dia, para evitar o infarto.

Veja como ocorrem as dores no infográfico do Dr Drauzio Varela:
https://drauziovarella.uol.com.br/infograficos/dor-do-infarto-pode-se-manifestar-de-formas-muito-diferentes-infografico/

E mais informações nos seguintes sites:

https://www.scielo.sp.org/article
www.cardiometro.com.br
https://www.mdsaude.com/2010/11/infarto-miocardio-causas-tratamento.html
.https://www.istockphoto.com/br/foto/homem-de-neg%C3%B3cios-usando-as-m%C3%A3os-para-a-imprensa-o-peito-gm832143116-135584403
http://www.bostonscientific.com/pt-BR/health-conditions/heart-attack.html
Objetivosaudeespecialidadesmédicas.


CUIDE DE SEU CORAÇÃO. É SEU BEM MAIS PRECIOSO!


terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Avanços e papel da medicina tradicional indiana




Produtos naturais e combate ao câncer.







Dr SUBHA GANGULY, Phd indiano, publicou recentemente estudo em Academia.Edu sobre os Avanços e Papel da Medicina Tradicional Indiana no Tratamento e Prevenção do Câncer. Afirma no estudo que a modulação do sistema imunológico por vários produtos de plantas medicinais tornou-se um tema recorrente nas investigações científicas feitas pelo mundo. Vários produtos naturais têm sido pesquisados. Entre eles o Moringa oleifera. Uma fonte vegetal que possui importante papel na imunomodulação humana e na proteção contra doenças, porque atua fortalecendo a resistência contra hospedeiros, agindo como complemento nutricional potente e econômico, principalmente a países do terceiro mundo. De acordo com o médico, o coco obtido a partir do coqueiro possui inúmeros benefícios medicinais e comerciais, as várias propriedades do coco, trazem benefícios à saúde por meio da utilização da fruta como àgua, creme de coco, leite de coco e outros derivados da fruta. Leia mais em academia.edu.br

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Leptospirose










A leptospirose é uma doença produzida pela bactéria leptospira,  eliminada na urina dos ratos. No Rio Grande do Sul, em 2018, de acordo com estudo da Secretaria Estadual da Saúde, houve 12 mortes em decorrência da contaminação. As principais formas de contágio se dão por contato com lamas ou águas de enchentes contaminadas com a urina do rato. Em decorrência disso, a população dessas regiões devem usar luvas e botas de borracha ao terem contato com a água ou lama e lavar as casas atingidas com sabão e água sanitária. Coloca-se 01 copo de água sanitária em 20 litros de água.



Os principais sintomas da doença são: febre, dor de cabeça, franqueza no corpo, dor na panturrilha. Surgem de 07 a 15 dias, após a contaminação. Segundo a Secretaria de Saúde as regiões onde mais ocorreram notificações foram Agudo, Alvorada, Barracão, Eldorado do Sul, Garibaldi, Gramado, Rio Grande, Teutônia, Venâncio Aires e Esteio. A doença tem cura, mas se não tratada com o devido zelo pode levar à morte do contaminado.


Cuidado com o Zika!







Estudo de sequenciamento genético do Zika Vírus, por cientistas internacionais, rastreou o caminho do vírus nas Américas e constatou que o vírus circulou incógnito na região nordeste desde fevereiro de 2014, mas a descoberta efetiva só ocorreu em abril de 2015. No Brasil, em 2018, foram notificados 131 casos suspeitos e desses, 19 foram confirmados. Em relação às gestantes houve notificação de 40 casos e 05 foram confirmados (Boletim Epidemiólogico, volume 49, nº 05/2018).

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Dermatopolimiosite





Dermatopolimiosite é uma doença autoimune, inflamatória, que atinge a pele e a musculatura.

Os autores costumavam dividir a doença entre dermatomiosite e polimiosite. Hoje juntaram os nomes, porque perceberam não haver muita diferença nos sintomas. Ambas são consideradas miopatias inflamatórias.

 A polimiosite caracteriza-se pela perda muscular, enquanto a dermatomiosite atinge a pele. São doenças crônicas inflamatórias. O primeiro relato da doença surgiu em 1863, na Alemanha em estudo do pesquisador Wegener, mas apenas em 1975, houve diagnóstico real por Bohan e Peter. Esses autores classificaram as miopatias inflamatórias em:

- Polimiosite primária idiopática;
- Dermatomiosite primária idiopática;
- Dermatomiosite ou polimiosite associada com neoplasia;
- Dermatomiosite ou polimiosite de infância
- Dermatomiosite ou polimiosite associada a outras doenças de colágeno.
- outros autores que estudaram a doença foram Benker e Engel, os quais distinguiram as formas principais em polimiosite e dermatomiosite.

Ambas são doenças relativamente raras. A incidência é de 0,5 a 10 casos por 1000.000.

A faixa etária mais atingida está entre 5 a 15 anos e de 45 a 64 anos.

Em relação ao sexo, as mulheres são as mais afetadas.

Sintomas: vão de manchas na pele, nas pálpebras,  nas mãos, nas áreas das articulações, no caso da dermatomiosite, que é a forma de polimiosite que está associada às lesões cutâneas.
Febre, fraqueza muscular, principalmente na cintura escapular e pélvica. Dificuldade para se pentear, escovar os dentes, levantar de uma cadeira, subir escadas, para engolir, ocorrência frequente de engasgos.

Diagnóstico: É feito com base no quadro clínico e exames complementares. Nos exames devem ser verificadas as elevações de enzimas musculares – CPK, TGO, aldolase. Outros exames são: Auto anticorpos, Biópsia muscular, Biópsia de pele, Eletromiograma. Nas pesquisas de laboratório os exames mostram exagerada quantidade de creatina na urina, aumento de transaminases e da aldolase, excreção maciça de potássio com hipocalemia e aparecimento de mioglobulina na urina.

Tratamento

Não existe cura completa à doença. Mas o tratamento deve ser iniciado tão logo diagnosticado, para evitar atrofia muscular. O tratamento melhora a qualidade de vida do doente.Inclui o uso de corticosteroides e agentes imunossupressores para controlar o avanço da doença. É necessário também fazer-se fisioterapia.

Medicação:

A PREDNISONA é a droga mais utilizada para minimizar a doença.
Entre os citotóxicos e Imunossupressores são utilizados: Clorambucil, Azatioprina, Ciclofosfamida, Ciclosporina, gamaglobulina.

O Metotrexato é mais utilizado após já ter sido usada a Azatoprina. Esse é bastante eficiente e possui ação mais rápida.

Atente para o fato de que o conteúdo dessa página está baseado em estudos, visando esclarecimento. Em caso de dúvidas, sempre busque orientação médica especializada.

Saiba mais em:

sábado, 18 de novembro de 2017

Propriedades medicinais do gengibre



O gengibre, comumente usado no mundo inteiro como tempero e aromatizante, não é só tempero. Recentes descobertas científicas mostram  que a substância possui propriedades cardioprotetoras, anti-inflamatórias, antimicrobianas, antioxidantes, anti-ulcerativas, antieméticas, e antidiabéticas, além de propriedades anticancerígenas.


Estudos de pesquisadores de Biologia Molecular de Delhi, Índia, no Livro Bilogia  Molecular, Farmacologia e Plantas Beneficiárias, do Prof Abbas Al Mahdi, Murtaza Abi, Dr M.M Abi Ali Khan e Doutores M.I Ansair e Raczk, revelam as propriedades medicinais do gengibre. Afirmam os autores que o agente e os constituintes têm efeitos antieméticos, antitrombóticos, anti-inflamatórios e antioxidantes. De acordo com os autores, a principal atividade farmacológica do gengibre advém do gingerol e shogaol. O gengibre como antioxidante é uma substância antioxidante forte e pode mitigar (minimizar) ou prevenir a geração de radicais livres. O caule subterrâneo do gengibre ou o rizoma da planta Zingiber officinale Roscoe, contém compostos de polifenóis(6 gingerol e derivados), que possuem alta atividade antioxidante. Foi verificado que uma ração de gengibre em pó foi eficaz como antiemético, contra náuseas e vômitos. O gengibre também é eficaz como anti-inflamatório e analgésico, uma vez que seus constituintes ativos contém gingeróis e os shogalois, os quais dão as propriedades analgésicas e anti-inflamatórias à substância. Os estudos revelam ainda que o conteúdo fenólico do extrato aquoso do gengibre pode prevenir a úlcera e que o extrato aquoso  reduz os radicais livres durante a ulceração. O gengibre também possui propriedades anti-câncer. O componente ativo do gengibre é útil para estimular a digestão, absorção, aliviar a constipação, flatulência, aumentar a atividade muscular do trato digestivo, principalmente em relação a pessoas doente digestivas oriundas de clima frio. Enquanto cardioprotetor, o gengibre estimula a circulação sanguínea em todo o corpo, estimulando o músculo cardíaco e diluindo o sangue. O estudo afirma também que o gengibre reguz a formação de prostaglandinas pró-inflamatórias e tromboxarias, reduzindo a capacidade de coagulação do sangue. O extrato de gengibre é antibacteriano, antiviral, antifúngico, antiparasitário. Os estudos mostraram que 10 mg/kg intraperitoneal resultaram em atividade antimicrobiana relevante contra pseudomonas aeroginosa, escherichia coli e cândidas albicans. Os extratos alcóolicos e aquosos do gengibre possuem efeito antiartrítico, contra a forma de artrite induzida por formaldeído. Tem propriedades antidiabéticas. Com uma dose de 500mg/kg, é possível reduzir os níveis séricos de glicose e colesterol e triaglicerol.

Leia mais em: https://www.greenme.com.br/viver/saude-e-bem-estar/1821-gengibre-todas-as-propriedades-e-varios-modos-de-usa-lo.
(Texto, a partir da tradução de Phytochemistry and Pharmacological
Properties of Ginger (Zingiber officinale)
Rajesh Wakchaure and *Subha Ganguly
Department of Animal Genetics and Breeding, College of Veterinary Science
and Animal Husbandry, Bilaspur (Chattisgarh Kamdhenu Viswavidyalaya,
Durg), Chattisgarh, India).
*Department of Veterinary Microbiology, Arawali Veterinary College
(Affiliated with Rajasthan University of Veterinary and Animal Sciences,
Bikaner), N.H. – 52 Jaipur Road, V.P.O. Bajor, Sikar – 332001, Rajasthan, India.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017


https://youtu.be/EHKTMwKRSDI

Entrevista com  Leonardo Melgarejo, engenheiro agrônomo, sobre a influência do glifosato  na doença celíaca. (Por Lenira Pereira e Sara Ortiz).