sábado, 30 de maio de 2015

17a Corrida para Vencer o Diabetes

A 17a Corrida para vencer o diabetes foi transferida para 31 de maio. Saída do percurso do Parque Moinhos de Vento. Participe. Seja solidário.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Dengue

Pessoal, cuidado com a Dengue. Está se disseminando por todo o país. Houve mortes em alguns Estados. Cuidem para não deixar água estagnada em vasos de planta, tampem as caixas d'àgua, não deixem garrafas e pneus velhos expostos à chuva. Para quem ainda não sabe, a dengue é uma virose transmitida por mosquito do gênero Aedes aegiypti, que pode se manifestar sob duas formas: a clássica e a hemorrágica. Os sintomas da dengue classe se parecem com uma gripe e permanecem durante uma semana. São febre súbita, dores musculares, nas articulações, dor de cabeça, prostração, perda de apetite, vômito e diarreia. Já a dengue hemorrágica afeta as pessoas que já tiveram a dengue clássica, estando sensibilizados à doença. Esta é a forma mais grave. Pode provocar hemorragias no sistema digestório e provocar problemas circulatórios. O índice de morte nesse tipo é alto. Ainda não existe vacina para a dengue. A arma mais eficaz é a profilaxia, ou seja, o extermínio do mosquito vetor e a eliminação dos focos de criação das larvas, que se desenvolvem em águas paradas. As pessoas com sintomas necessitam procurar atendimento médico e não devem tomar medicamentos que contenham substâncias anticoagulantes, do tipo ácido acetilsalicílico, devido ao risco de hemorragias, que podem levar o indivíduo a óbito. (Fonte: César Silva Júnior. Biologia. Saraiva).

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Doença de Chagas



O ambiente e as doenças Precisamos estar atento às diversas doenças que podemos evitar com a prevenção adequada. Muitos seres vivos se adaptaram para viver no organismo humano, seja na pele ou no interior do nosso corpo. Para entrar no corpo podem usar as vias respiratórias, as vias digestivas, entrar através de ferimentos, picadas, através de água e alimentos contaminados. Eles Podem crescer e se reproduzir em diferentes partes de nosso corpo, como é o caso da doença de Chagas. Doença de Chagas A doença de Chagas tem esse nome, porque foi descoberta pelo cientista Carlos Chagas, em 1907. A doença é transmitida por um inseto, que se alimenta de sangue, que foi denominado de barbeiro, porque pica as pessoas no rosto, mais especificamente na barba pois ao dormir as pessoas se cobrem, mas deixam a face livre. Chagas pegou alguns desses insetos para análise e notou que em seu intestino havia grande quantidade de protozoários, aos quais chamou de trypanosoma cruzi, em homenagem a Oswaldo Cruz. O barbeiro é conhecido em outros lugares do mundo como chupança, chupão, fincão, picão. Eles habitam as frestas das paredes de casas de taipa, pau-a-pique e também as de alvenaria em que as paredes têm buracos, onde os insetos se alojam. À noite, eles saem a picar e a transmitir a doença, se estiverem contaminados. Eles picam as pessoas e defecam ao lado da picada, que provoca uma coceira no indivíduo e o ato de coçar introduz as fezes contaminadas por esse local, fazendo com que o Trypanosoma passe para a corrente sanguinea. Sinais e sintomas: Fase aguda: Cansaço,Dor de cabeça Mal-estar geral Febre até 39º Sinal de Romanã Chagoma de inoculação Fase crônica: Baço aumentado Fígado aumentado Inchaço generalizado Insuficiência cardíaca Dificuldade de ingestão Dificuldade de evacuação, Diagnóstico clínico: È necessário saber a procedência do paciente, a casa onde habita e se conhece o barbeiro, para melhor estudo dos sintomas por parte do médico. Diagnóstico laboratorial: Na fase aguda, quando o paciente apresenta febre, é possível a pesquisa do protozoário, retirando-se uma gota de sangue, que mostrará o causador da doença. Na fase crônica é preciso se fazer um exame de reação denominado de Machado Guerreiro, que se positivo, confirma o diagnóstico. Há também o eletrocardiograma que mostrará o coração aumentado de tamanho e com graves problemas de condução elétrica e o Raio X, com contraste, que evidenciará dilatações no esôfago e intestino. Tratamento: Ainda hoje não existe tratamento satisfatório com drogas. O tratamento consiste em aliviar os sintomas com uso de digitálicos, diuréticos e marcapasso cardíaco, nos casos de cardiopatia chagásica. Nos casos de aumento de esôfago (megaesôfago), há a possibilidade de cirurgia. Prevenção: É a arma mais poderosa contra a doença. Consiste em promover nos doadores, a reação de Machado Guerreiro, caiar as casas, tapar as frestas e usar inseticidas. (Fonte Objetivo Saúde. P. 53-54). (Admir Arrais. Ciência. p. 160).

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Diga aì, enfermeiro: Humanização na enfermagem, Por Marlei T.R.Zago, enfermeira




    Nossa missão, como profissionais da Enfermagem, é preservar a vida, desde a concepção até a morte. Aprendemos, na escola, a controlar sinais vitais, administrar medicamentos, proporcionar medidas de higiene e conforto e demais cuidados necessários à recuperação da saúde dos enfermos. Não aprendemos a ser profissionais humanos. Sentimo-nos recompensados quando alcançada a cura. O doente deixa o hospital, acompanhado por familiares, sorrindo, agradecido e nos acenando. E quando não alcançamos os objetivos esperados, será que nossos esforços foram inúteis?
     Como reagimos frente à aproximação da morte?
    Pensamos, muitas vezes, que cumprimos nossa missão, fizemos o que deveria ser feito. Porém, percebemos que fomos derrotados, nada mais nos resta, não temos mais o que dizer. Entramos no quarto vagarosa e silenciosamente, lançamos um olhar para o moribundo, constatamos pelo monitor que ainda vive, e nos retiramos, também em silêncio. Talvez com medo de despertar a morte. Esta é a nossa rotina. Muitos já morreram e muitos morrerão sob nossos cuidados.
      Cabe refletir: a rotina é para nós, não para o doente, que nunca morreu antes. É, para ele, uma experiência única, solitária e derradeira. Não podemos devolver-lhe a vida, mas podemos sim, tornar a morte menos solitária, permanecendo ao seu lado, reconfortando sua amarga agonia, segurando sua mão quando precisar desse alento.
      Sejamos honestos. Vamos admitir nossos temores. Tocar nosso doente. Perder nosso profissionalismo e mostrar que somos humanos, que realmente nos importamos com nosso semelhante. Podemos, assim, tornar mais suave morrer num hospital, com pessoas sensíveis por perto.
(Enfermeira Marlei T.R. Zago).

Alimentar-se de forma saudável custa mais caro

A hora do intervalo das aulas é sempre movimentada. As lancherias ficam lotadas com estudantes e professores que buscam um lanche rápido em meio a seu momento de integração extra-classe.

Mas nem sempre há preocupação com a qualidade e ingredientes dos alimentos. Questões como o pouco tempo para a refeição e valores pagos pelos produtos acabam pesando mais do que a preocupação com informações nutricionais e origem dos alimentos.

Circular pela área de alimentação da universidade mostra o predomínio do consumo de alimentos fritos e refrigerantes. Ao conversar com alguns desses consumidores, os motivos que levam a essa escolha apontam para uma mesma direção: "Salgados, cafés e refrigerantes são mais práticos e baratos", explicou Bruna Zorraske, 20 anos, estudante de Farmácia na UniRitter, "mas sabemos que não são os mais saudáveis", concluiu. "Quando possível, trago de casa sanduíches naturais ou bolachas integrais, mas quando não, acabo consumindo nas lancherias alimentos nem tão saudáveis", comentou Noemi Trindade, 50 anos, também estudante de Farmácia.

                                                                                     Foto: Maurício Paulini

Este contexto evidencia a necessária preocupação com a produção dos alimentos. Lilia Tassinare, gerente da lancheria Ponto com Sabor, explica que os itens que têm mais saída não são geralmente os mais saudáveis: "Cafés e salgados são o carro-chefe das nossas vendas e são também os que têm o preço mais baixo", comenta. Sobre a importância das informações nutricionais, explicou que "os alimentos produzidos na lancheria não possuem embalagem informativa, mas esses dados vêm nas embalagens originais".

                                                                            Foto: Maurício Paulini

É difícil manter hábitos de alimentação saudáveis em meio a correria do dia-a-dia, mas cuidados com o que se come tornam-se indispensáveis para manter o bem-estar do corpo e o bom andamento dos estudos.

Saiba mais sobre: Alimentação Saudável, Receitas Light, Alimentação para melhorar os estudos.

Por Lenira Pereira e Maurício Paulini.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Vacina da Gripe



Idosos, vacinem-se contra a gripe. Procurem os postos de vacinação de Porto Alegre, em seus bairros. Meu marido e eu já nos vacinamos. O inverno está próximo, é bom protegerem-se para enfrentá-lo com saúde.

sábado, 2 de maio de 2015

Fale, Doutor: Erro Médico, por Dr. César Rolan Pereira (anestesista)


Erro Médico:
      É o dano provocado no paciente pela ação ou inação do médico, no exercício da profissão, e sem a intenção de cometê-lo.
      Devemos separar o erro do resultado adverso, que não decorre da má pratica médica. Ele acontece quando o profissional, apesar de ter empregado todos os recursos adequados, obtém resultado diferente do pretendido.
     
      Há  três possibilidades de suscitar o dano e alcançar o erro: Negligência: Consiste em não fazer o que deveria ser feito (omissão). Imprudência: fazer o que não devia ser feito. Imperícia: fazer mal o que deveria ser bem feito.
      A obrigação do Médico para com o paciente é considerado "de meio", não "de resultado", ou seja ele não é obrigado a curar o doente.
     A profissão do médico é de alto risco, e o êxito de seu trabalho não depende exclusivamente dele, mas também de múltiplos fatores que independem de sua vontade.
    
      Todo profissional comete erros. São frutos de uma noite mal dormida, um filho doente, uma dívida, problemas conjugais e etc. O cansaço médico, por horas excessivas de trabalho, gera estresse e prejudica a cognição, comprometendo o julgamento e o raciocínio.   Errar é humano, mas se você for um médico, esta máxima não vale. Cabe ao médico lidar com o bem mais precioso para a espécie humana: A vida.
     O risco de erro médico faz parte dos riscos da vida, como viajar de avião.
Existe uma atuante indústria da indenização por pseudoerro médico. A busca pelo dinheiro fácil. A cada  quatro médicos processados, três deles são injustamente, em verdadeiras aventuras jurídicas. 
   
     Um mau resultado, ou até mesmo a morte, não significa que, necessariamente, houve erro médico. E isso explica o grande número de profissionais absolvidos. Muitas vezes, o erro é a limitação da medicina que não pode tratar tudo com êxito. 
     O erro médico tem sido mal focado pela mídia, que busca no rol dos eventos sociais a exceção, com forte fascínio e forte apelo comercial; A mídia vai em busca do fato, com duplo interesse da denúncia e da promoção de venda da notícia. O médico é massacrado em público, condenado e julgado muito antes do julgamento legal, por pessoas que não estudaram Direito nem processo jurídico. Invariavelmente, a reputação do médico é destruída ou seriamente chamuscada.
     A mídia despreza as causas do fato ocorrido como: má formação profissional, excesso de faculdades de medicinas, que visam o lucro e não o ensino. Ambiente adverso ao ato médico, baixos padrões de saúde pública, baixos salários, com horas excessivas de trabalho. Isso tudo não justifica, mas colabora à origem do erro.
     Os profissionais de saúde são vítimas das políticas de saúde pública, onde faltam recursos, infraestruturas, profissionais e etc. O governo coloca a culpa no médico, e joga o paciente fragilizado contra esses profissionais. 
     A boa relação entre médico e paciente, baseada em transparência e informação evitaria muitas ações judiciais desnecessárias.
     Dr César Rolan Pereira CRM: 14707.


17a Corrida para Vencer o Diabetes



Aviso aos Corredores, depois dos 50.  A 17a Corrida para Vencer o Diabetes, ocorrerá dia 24 de maio, domingo. Local: Parque Moinhos de Vento (Parcão), Porto Alegre: horário 10h. Para participar da prova é preciso comprar a camiseta da 17a Corrida que custa R$ 15,00 reais. O percurso é de apenas quatro quilômetros. Iniciará na Avenida Goethe, segue até o cruzamento da Silva Só e Ipiranga, retornando pela rua Felipe de Oliveira. A temática do evento envolve as conquistas diárias de crianças e jovens que enfrentam o diabetes. As camisetas da corrida foram estampadas com a águia - símbolo do ICD, imitando os gestos de dois ídolos gaúchos: Hugo de León, ao levantar a Taça Libertadores, 1983, e Fernandão, erguendo o troféu mundial (2006). Os participantes da corrida ganharão medalhas e aqueles que correrem com a camiseta da campanha, poderão participar do sorteio de tablets. Os interessados poderão obter informações pelo fone: (51) 3341-2450. (Fonte: ZH).

sexta-feira, 1 de maio de 2015

HIV e preconceito: por Maria Luiza Pereira, Assistente Social


 O preconceito com  as  pessoas que  vivem com HIV/Aids.

 

         Há quatro anos trabalho com as pessoas que vivem com HIV/Aids, orientando quanto aos seus direitos e deveres, ao tratamento e, durante este período de convivência, percebi que o preconceito com as pessoas que vivem com HIV/Aids é o que mais afasta as pessoas do tratamento ou de buscar orientação.   Conforme relato das pessoas que vivem com HIV/Aids, os familiares são os primeiros a manifestarem o preconceito, seja através da separação de utensílios domésticos  até a negação de um  abraço ou beijo. Além disso, existe o medo de falar no trabalho sobre sua soropositividade, sendo que se informam sua condição  na maioria das vezes são demitidos.

 
         Ainda temos as crianças que foram infectadas durante a gestação, que chamamos de transmissão vertical, que é quando o vírus passa da mãe para o filho. Estas crianças já sofrem com o preconceito, em situações em que os pais dos amiguinhos proíbem que brinquem com seu filho, com medo que este possa vir a se infectar com o vírus.

  

          O preconceito para com o portador do vírus causa sofrimento psíquico e muitas vezes contribui para o abandono do tratamento e, como consequência pode levar a morte. Como dizem, o preconceito mata. Quais seriam as causas desse preconceito? Falta de informação é uma delas.

          As pessoas, de uma forma geral, sabem muito pouco sobre Aids, desconhecem as formas de transmissão do  vírus do HIV.

 
          A melhor forma de combater a ignorância sobre a Aids e o preconceito, que atinge os que são soropositivos é divulgar continuamente informações sobre o assunto.      

 
           A imagem que a Aids tinha no início da epidemia era  de que  a doença estava associada à morte, que só atingia pessoas com muitos parceiros sexuais, os homossexuais e os que usavam drogas injetáveis  é, ainda hoje, a noção que a maioria das pessoas tem sobre a doença, apesar de muita coisa ter mudado nos últimos anos.

 

         Atualmente, se sabe que o HIV pode infectar qualquer pessoa que faça sexo sem proteção. E que, se a Aids ainda não tem cura, há tratamento.    No entanto, talvez ainda demore alguns anos para todo mundo perceber essas mudanças.

        Quando uma pessoa soropositiva é constrangida com atitudes de desrespeito, preconceito, invasão de privacidade, ela deve procurar ajuda do Judiciário.
    

        Uma das queixas mais comuns entre as pessoas infectadas pelo HIV é a dificuldade na relação trabalhista. No início da epidemia, os trabalhadores soropositivos sofreram muito com as demissões arbitrárias.         

       
         Hoje, infelizmente, isso ainda ocorre. Mas, graças às ações propostas no passado contra empresas por pessoas soropositivas, o órgão empregador que cometer hoje essa injustiça muito provavelmente será punido.

    Nenhum trabalhador pode ser demitido por causa da infecção pelo HIV.                          

    A demissão injusta ou arbitrária está prevista na Constituição Federal, em seu art. 7º e também os artigos 3o, inciso IV e 5o, ambos da Constituição Federal.

 
        Considerando esta realidade vivida pelas pessoas que vivem com o HIV/Aids,a equipe do SAE - Serviço de Atendimento Especializado do local onde trabalho realiza palestras em empresas, escolas nos serviços de saúde, além de campanhas em todos os eventos municipais.

 
        Acreditamos que desta forma estaremos levando a informação e esclarecimentos de como se contrai ou não o vírus do HIV, a diferença entre o HIV e a Aids, sobre  a Lei 12.984 de 02/06/14,  que define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência humana(HIV) e doentes de Aids. Esclarecimentos quanto a realização de teste rápido para HIV, tratamento pós exposição sexual e acidentes punctórios dentre outros.



          Nas escolas, esclarecendo sobre a portaria dos Ministérios da Educação e da Saúde onde dispõe que a realização de testes compulsórios para a admissão do aluno na escola ou para a manutenção da sua matrícula nas redes pública e privada de ensino, em todos os níveis, é injustificável e não deve ser exigida.
 

M.Luiza Pereira.  A.Social CRESS 3523


 

 

 

 

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos




 

Define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e doentes de aids.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o  Constitui crime punível com reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, as seguintes condutas discriminatórias contra o portador do HIV e o doente de aids, em razão da sua condição de portador ou de doente:

I - recusar, procrastinar, cancelar ou segregar a inscrição ou impedir que permaneça como aluno em creche ou estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado;

II - negar emprego ou trabalho;

III - exonerar ou demitir de seu cargo ou emprego;

IV - segregar no ambiente de trabalho ou escolar;

V - divulgar a condição do portador do HIV ou de doente de aids, com intuito de ofender-lhe a dignidade;

VI - recusar ou retardar atendimento de saúde.

Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília,  2  de  junho  de 2014; 193o da Independência e 126o da República.

DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Arthur Chioro
Ideli Salvatti
 

 

Parque Moinhos