Cirrose é o nome que se dá à patologia que afeta um órgão. Já a cirrose hepática e o resultado de um processo crônico de destruição das células hepáticas, com formação de cicatrizes e nódulos, tendo como consequência a necrose do órgão. Costumeiramente se pensa que só tem cirrose a pessoa que bebe muito, o chamado alcoólatra. Mas não é bem assim. Existem várias doenças que podem ocasionar a inflamação crônica do fígado. É claro que o álcool pode acarretar cirrose, mas vai depender da quantidade ingerida, de quantas vezes por semana o indivíduo bebe e a predisposição genética à cirrose. Outros fatores podem levar à cirrose hepática, tais como:
Hepatite B e C,
Distúrbios Biliares,
Doenças vasculares
Insuficiência Congênita
Intoxicação por drogas ou produtos químicos
Hepatite autoimune
Esteatose hepatite não alcóolica
Doença de Wilson
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Sinais e sintomas da cirrose: No início não há sinais ou sintomas. Quando aparecem a saúde do paciente já está bastante comprometida. Na fase já adiantada surgem sinais como fígado endurecido e aumentado, desnutrição, hematomas, aranhas vasculares na pele, sangramento nas gengivas, icterícia, ascite (barriga d'água), hemorragias digestivas, encefalopatia, coma)
Diagnóstico: São feitos através de exames laboratoriais, de imagem: ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, biópsia hepática).
Cura: não existe. As lesões, uma vez estabelecidas, são irreversíveis. O tratamento, medicamentoso, é feito no intuito de retardar o progresso da doença. Afastar o agente causador também é uma medida utilizada (como abandonar o álcool, por exemplo). A única cura possível é o transplante de fígado, o qual só indicado em casos graves.
Homem com ascite - Fígado doente
O QUE É HEPATITE C:
Sintomas da infecção por hepatite C:
Dor abdominal
ascite
varizes sangrentas, veias dilatadas no esôfago_
urina escura
fadiga
perda de apetite
náusea
febre baixa
fezes cor de argila
Grupo de risco:
Quem faz diálise por longo tempo;
Quem tem contato regular com sangue no trabalho (profissionais da saúde)
Que tem contato sexual sem proteção, com quem tem hepatice C;
Risco maior para quem tem vários parceiros sexuais e para quem tem DST (doença sexualmente transmissível)
Para pessoas que injetam drogas ilícitas ou compartilham agulhas;
Para quem faz tatuagem ou acupuntura, com instrumentos contaminados
Para quem compartilha escovas de dentes, barbeadores, alicates de unhas e cutículas, com quem tem hepatite C.
O Sr. JOÃO RAIMUNDO H. GOMES, 69 anos, víúvo, advogado, morador em Porto Alegre, teve Hepatite C aos 60 anos, e, mais, tarde desenvolveu cirrose hepática. Ao fazer um exame de sangue descobriu ser portador do vírus da hepatite. Como se tratava de doença infecto-contagiosa, passou a fazer parte do programa de controle do governo federal e a ser assistido durante todo o processo de desenvolvimento da doença. Foi tratado com medicamentos, no hospital de Clínicas de Porto Alegre, realizou diversos exames, desde os laboratoriais a ecografia, tomografia e biópsia do fígado, mas acabou necessitando do transplante de fígado devido às complicações da doença. Hoje, após o transplante, afirma que está muito bem. trabalhando normalmente e praticando exercícios físicos. Na reportagem e vídeo de Lenira Pereira, postado abaixo, João conta como enfrentou a enfermidade:
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