segunda-feira, 22 de junho de 2015

Epilepsia desmistificada

* Por Lenira Pereira e Maurício Paulini

A convulsão, quando a pessoa se debate e saliva intensamente, contribui para que os portadores da doença sejam vítimas de preconceito.
Cercada de preconceito, a epilepsia está longe de ser uma possessão demoníaca ou algo relacionado ao sobrenatural. Distúrbio neurológico que hoje atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas no Brasil, o transtorno não impede que os portadores trabalhem e tenham uma vida normal. No entanto, o estigma e a falta de esclarecimento pesam no tratamento dos pacientes.

Crises

A crise mais conhecida desencadeada pela epilepsia é a convulsão, em que a pessoa se debate e tem salivação intensa. No entanto, não é a mais comum. Outra manifestação é a chamada crise de ausência, bastante presente na infância, na qual a pessoa desliga, fica parada por alguns segundos, sem nenhuma reação. Outros tipos de crise podem desencadear movimentos automáticos sobre os quais o indivíduo não tem controle. Essas são conhecidas como crises focais.

Sintomas ocultos

Muitos pacientes não percebem que têm epilepsia a partir dos sintomas, a não ser que tenham convulsão. Por exemplo, a visão distorcida de uma cor ou um repuxo parecido com um susto podem passar despercebidos, embora possam indicar a manifestação da epilepsia. Outros indicativos de epilepsia estão relacionados com alucinações, sensação de estar enxergando tudo pequenininho – considerados casos raros –,  mal-estar parecido a um enjoo ou episódios nos quais os indivíduos se debatem na cama durante o sono.

Confira nosso vídeo produzido com a ideia de apresentar o transtorno e orientar melhores ações em caso flagrante da epilepsia:



Saiba mais sobre o assunto aqui.

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